quinta-feira, 10 de outubro de 2013

OS BENEFÍCIOS DO RESFRIAMENTO DA GLICOSE NA ESCLEROTERAPIA

Geladeira para escleroterapia
Embora a escleroterapia remonte a meados do século XIX foi no século XX que esta técnica se expandiu e foi aperfeiçoada com o uso de novos agentes esclerosantes. Na esclerose clássica se obtém resultados lentos, não raro necessitando de várias sessões para obter os resultados. Buscando a melhoria do procedimento experimentou-se a diminuição da temperatura do agente utilizado, técnica que ficou conhecida como crioescleroterapia. Esse procedimento com o uso de glicose resfriada vem sendo utilizado por cirurgiões vasculares, angiologistas e dermatologistas para ampliar a eficácia das soluções e também diminuir o desconforto e a dor.
Atualmente o uso da glicose 75% resfriada vem se popularizando cada vez. Para isto são usadas duas técnicas: gás carbônico em equipamento especial envolvendo a seringa e geladeiras especiais. Contudo, embora haja benefícios no uso da seringa com gás carbônico (FERREIRA, SEIDEL, 2005) pesquisadores tem apontado que o resfriamento direto na seringa não garante constância na temperatura, pode levar ao ponto de solidificação da solução de glicose, dificultando ou impedindo a sua injeção (MATSUI, 2001), além de correr riscos de contaminação. No caso de uso de geladeiras é possível garantir temperaturas mais constantes, evitando assim a viscosidade da glicose e consequentemente o impedimento da injeção da substância. Também é necessário frisar que os riscos de contaminação diminuem drasticamente.



MATSUI, I. A. Estudo do volume injetado de solução de glicose hipertônica a 75% em função do resfriamento. Unicamp: Campinas, 2001.

FERREIRA, M. V.; SEIDEL, A., FREGADOLLI, L. et all. Aferição da temperatura da glicose utilizada na crioescleroterapia. 2005.

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