quinta-feira, 26 de março de 2015

Clínicas veterinárias e a melhoria no atendimento

Há duas semanas estive em uma clínica veterinária em um domingo a tarde. Levava minha cadelinha, que chorava de dor de ouvido, para retirar um carrapato da orelha. Parecia algo simples. Me preparei para chegar ao estabelecimento e encontrar uma iluminação adequada, que permitisse a realização do procedimento com eficácia. O que encontrei? Uma profissional que usou a lanterna do seu próprio celular para retirar o dito carrapato. O método usado foi cutuca - acerta - erra - cutuca novamente. Ao final, paguei R$ 95,00 e fui para casa, onde tirei o segundo parasita (que a veterinária insistia que não existia) por mim mesma.

A maior ironia é que eu sou fabricante de focos cirúrgicos e clínicos para Hospitais e Clínicas Veterinárias. Pensem em minha indignação. ´

Os estabelecimentos de medicina veterinária vêm se adequando lentamente a uma nova realidade. Atualmente, exigem-se padrões de qualidade elevados e adequados à sustentação da vida animal. O atendimento com respeito, dignidade e a oferta de serviços dentro dos padrões técnicos e sanitários é fundamental.

Pela Resolução n. 1015, de 15 de novembro de 2012, do Conselho Federal de Medicina Veterinária, publicado em 2013, os Hospitais e Clínicas precisam seguir um padrão e manter uma estrutura física e humana mínima. Um dos itens fundamentais é a Sala Cirúrgica.

Este ambiente precisa conter 

1. mesa cirúrgica impermeável, com bordas e dispositivo de drenagem e de fácil higienização; 
2. equipamentos para anestesia inalatória, com ventiladores mecânicos;
3. equipamentos para monitorização anestésica;
4. sistema de iluminação emergencial própria;
5. desfibrilador;
6. foco cirúrgico;

Mesmo a sala para pequenos procedimentos deve manter os mesmos equipamentos.O ambiente deve ter temperatura e umidade controladas e sistemas de exaustão e controle bacteriano.

Mas, ainda não é o que se vê em muitas clínicas. Os espaços pequenos dificultam a instalação de grandes equipamentos, como o foco de teto. Isto se soma a falta de informação e a uma certa resistência às modificações, que são vistas como um gasto a mais.


Fonte: http://www.cirurgia.vet.ufba.br/arquivos/docs/aulas/3-Centro_Cirurgico.pdf. Adaptado

Referências
http://www.cirurgia.vet.ufba.br/arquivos/docs/aulas/3-Centro_Cirurgico.pdf
http://www.cachorrogato.com.br/noticias/como-montar-clinica-veterinaria/

terça-feira, 24 de março de 2015

A importância dos focos cirúrgicos

Iluminação para tarefas específicas 

Um dos equipamentos eletromédicos fundamentais em centro-cirúrgicos e salas de exame são os focos de luz.  Além da iluminação geral do ambiente, diferentes tipos aparelhos de iluminação são usados para a realização de tarefas específicas. Chamados de sistema de iluminação de tarefa, eles auxiliam na visualização adequada dos procedimentos cirúrgicos. 

O sistema de iluminação de tarefa é composto por um foco central, que pode possuir um ou dois braços articuláveis, com lâmpadas protegidas por uma cúpula. 
Foco cirúrgico de Teto com um braço articulável da Martec Med. Disponível
em: http://www.martecmed.com.br/gallery-layouts/linha-cirurgica.html

Por ser articulado, ele pode ser posicionado de acordo com a necessidade da equipe durante o procedimento.

Foco cirúrgico de Teto dois braços articuláveis da Martec Med. Disponível
em: http://www.martecmed.com.br/gallery-layouts/linha-cirurgica.html


Outro tipo de equipamento utilizado é o foco cirúrgico auxiliar. Com uma única cúpula, ele possuí como característica principal a mobilidade, podendo ser levado para ambientes diferentes.

Foco cirúrgico auxiliar da  Martec Med. Disponível
em: http://www.martecmed.com.br/gallery-layouts/linha-cirurgica.html

Três questões devem ser levadas em conta ao escolher os focos de luz: o sistema de emergência, a intensidade da iluminação e o Índice de Reprodução de Cores (IRC).

As pesquisas indicam que tarefas visuais consideradas difíceis, como a cirurgia, precisam de iluminação adicional, entre 10.000 e 20.000 lux (NBR 5413, 1992). Em outras palavras, a iluminância na sala de cirurgia deve ser muito mais alta do que em um corredor, tendo em vista que as tarefas ali executadas são de alta precisão e possuem um período maior de permanência.

Quanto ao IRC, ambientes como as salas de exames e análise de pacientes precisam de uma reprodução de cor muito próxima do real, tornando o Índice de Reprodução de Cores um fator importante na escolha das lâmpadas. Quanto mais alto o IRC de uma lâmpada, mais similar a natural a cor vai parecer aos olhos humanos (FIORINI, 2006).
Exemplo de IRC/ Representação de cor:

Disponível em: https://huntertradeiluminacao.wordpress.com/



Por último, uma questão relevante que deve ser levada em conta na hora da escolha do foco cirúrgico é a existência de sistema de emergência. Com o fornecimento de energia cada vez mais instável em todos os estados brasileiros, os equipamentos de iluminação precisam conter um sistema que o mantenha em funcionamento, mesmo em casos de queda de energia.
Sistema de emergência do Foco cirúrgico auxiliar da Martec Med. Disponível em: http://www.martecmed.com.br/gallery-layouts/linha-cirurgica.html

Referências
FIORINI, T. M. Projeto de iluminação de ambientes internos especiais. Vitória, EP: UFES, 2006.
PECCIN, A. Iluminação Hospitalar: estudo de caso. Dissertação (Mestrado). Porto Alegre: UFRS, 2002.
ROMANI, T. K.; NOGUEIRA, M. C. J. Avaliar a iluminação artificial nos centros cirúrgicos em Cuiabá: estudo de caso. Disponível em: file:///C:/Users/user/Downloads/7708-35226-2-PB%20(2).pdf. Acesso em: 20 mar. 2015.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Associativismo e Negócios: reunião de Grupo de Trabalho Comercial do APL Saúde

Empresários em reunião do Grupo Comercial do APL Saúde
da Região de Ribeirão Preto
Ocorreu hoje, dia 16 de março de 2015, mais uma reunião do Grupo Comercial do Arranjo Produtivo Local da Saúde (APL Saúde) da região de Ribeirão Preto. O APL é composto por indústrias de equipamentos médicos, odontológicos e hospitalares, cosméticos, fármacos e saúde animal. Para otimizar suas atividades, as discussões ocorrem em subgrupos de trabalho: regulamentação, comercial, RH e compras.



A reunião de hoje foi organizada por Odair Silva Soares, o novo Gerente Executivo do APL. Na pauta do dia, Marcelo Caetano, do Sebrae, explanou sobre as oportunidades de apoio do órgão para participação de empresas nas grandes feiras da área da saúde humana e animal, como Hospitalar, Médica e South Pet. Danton Marques, da FIPASE,  destacou a experiência positiva da missão comercial organizada em parceria com a ABIMO, o APL e o Sebrae na última feira Médica, na Alemanha.

Participação de Dalton Marques, da Fipase, e Marcelo Caetano,
do Sebrae.



Além da participação em Feiras, os empresários presentes, entre eles Izaque Martins Rosa, da Martec Med, Luigi, da Sigmed e Arnaldo, da Q2Tec, de Barretos, deliberaram pela criação de um site para o APL Saúde, visando melhorar as comunicações e a difusão de informações sobre as atividades das indústrias associada.


Contatos das empresas participantes desta reunião:

Martec Med : www. martecmed.com.br
Sigmed:http://www.sigmed.com.br
Q2Tec: http://www.q2tec.com.br

sexta-feira, 13 de março de 2015

APL da Saúde de Ribeirão Preto e Consulado Britânico juntos estudando oportunidade de negócios no Reino Unido

Representantes do APL da SAÚDE de Ribeirão Preto têm reunião de negócios com Consulado Britânico (UKTI)

No dia 04 de março, Odair Soares, gestor executivo do APL da Indústria da Saúde de Ribeirão Preto, e Lilian Rosa, sócia-proprietária da Martec Med, indústria membro do APL discutiram oportunidade de negócios com representantes da UK Trade & Investment Brazil, do British Consulate General. Esse departamento do Consulado britânico atua na área de investimentos auxiliando gratuitamente empresas brasileiras a expandir sua atuação no Reino Unido. A UKTI realiza levantamento de informação sobre custos salariais e operacionais, apresentações individuais e outras ações que possam favorecer os interesses das empresas no ambiente de negócios, tais como: recrutamento, impostos a pagar, registro da empresa, vistos, etc.
Depois que uma empresa brasileira se registra no Reino Unido, pode utilizar estes serviços em qualquer país onde atua o UKTI. Isto torna as ilhas britânicas uma plataforma da qual a empresa pode trabalhar a sua visibilidade, credibilidade e operações globais.
Este departamento também ajuda empresas britânicas a entrarem no mercado brasileiro, visando investimentos, parcerias ou exportações.

A estratégia do Governo, que inclui estatísticas, incentivos e programas no UK sobre ciências da vida e a visão de exportar do UK pode ser conhecido no link: https://www.gov.uk/government/uploads/system/uploads/attachment_data/file/32457/11-1429-strategy-for-uk-life-sciences.pdf

Para mais informações sobre os benefícios locais de cada região, acesse o site: www.localinvestuk.com

Para mais informações sobre UKTI e o consulado veja: