A indústria
mundial de equipamentos médico-hospitalares vem vivenciando um crescimento
significativo desde 2007. Esta fase de otimismo deve continuar até
2017, com taxas acima de 5% nos próximos três anos. Esta é a conclusão da Lucintel,
empresa de consultoria de gestão e pesquisa de mercado, em seu
relatório “Global Medical Device Industry 2012-2017: Trend, Profit, and
Forecast Analysis”.
Esse setor é
bastante fragmentado, sendo que a América do Norte detém 46% do mercado global
(aproximadamente 16 entre 25 empresas são norte-americanas, com 72% da receita).
Mesmo com esse panorama, a indústria médica nos Estados Unidos enfrenta a
competitividade internacional, a regulamentação do governo e a falta de mão de
obra qualificada para o trabalho com aparelhos médicos.
Fonte: http://www.medgadget.com |
Novas tendências.
A nova tendência
nesta área é a aposta na nanotecnologia e o uso de robôs cirúrgicos como um
novo segmento desta indústria. Estes avanços tecnológicos devem melhorar as
perspectivas dos empresários do setor.
Espera-se um
crescimento de tecnologia médica na área cirúrgica, controle de infecções e
cardiovascular, este último em decorrência de estimativas de crescimento do
número de cardíacos nos E.U.A.
Desafios do setor no Brasil.
Embora não
tenhamos estudos como este no Brasil é possível afirmar que a regulamentação
governamental do setor e a competitividade com equipamentos vindos da China tem
se revelado como um dos principais desafios da Indústria Médico-hospitalar.
Muitas vezes, os equipamentos chineses sem certificação brasileira chegam
ao Brasil indiretamente, por meio de empresas que compram estes aparelhos
desmontados e os remontam no Brasil, nacionalizando-os. Este tipo de prática é
uma forma de entrar no mercado nacional "pela porta dos fundos".
Para enfrentar
esses desafios as empresas tem investido em tecnologia, capacitação humana,
certificação e no associativismo, montando arranjos produtivos locais para
melhorar as condições de competitividade.
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