
Essa visão vai ao encontro do vem acontecendo internacionalmente. A indústria de produtos para a saúde é um dos setores mais dinâmicos da economia. Estima-se que o faturamento para 2016 destas empresas no mundo será de U$ 487 bilhões, com um crescimento anual de 7%. Este setor emprega mais de 1 milhão de pessoas.
Nesse movimento, os países que tradicionalmente investem nesta área, como Estados Unidos da América, Japão e Alemanha, terão que disputar espaço com as economias emergentes como Brasil, China e Índia, que estão cotados como os fomentadores da próxima onda de crescimento deste setor do mercado.
Entre os produtos para a saúde, os materiais de consumo e os equipamentos para Diagnóstico e imagem abocanham as maiores fatias.
A presença das empresas chinesas na Hospitalar 2014 reflete uma tendência. No cálculo de importações de produtos para a saúde para o Brasil, a China assumiu o terceiro lugar, atrás somente dos E.U.A e da Alemanha. O maior volume de importação é na área de Odontologia, seguida de Laboratório, Radiologia, Equipamentos Médicos Hospitalares, Implantes e Materiais de Consumo.
Com um faturamento de U$ 2.606 milhões, as indústrias desta área no Brasil precisam tornar-se rapidamente competitivas para se manter num mercado que vem sendo inundado por importados. Dentre os estados que tem sofrido com esta concorrência está São Paulo, que concentra 76,8% das indústrias de produtos para a saúde. Cerca de 70% delas é composto por micro, pequenas e médias empresas, que apresentam mais dificuldade para contratar mão de obra qualificada, conseguir investimentos para o desenvolvimento de novas tecnologias e adequarem-se às rígidas normas nacionais e internacionais para o setor. Caberá ao governo brasileiro o fortalecimento deste setor, desenvolvendo políticas públicas para o desenvolvimento sólido da indústria da saúde.
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